Alunos Ana Lucia Torre Ângela Leal
Armando Pascoal Bia Lessa Bia Junqueira
Bibi Ferreira CAL Camila Amado
Cleide Yáconis Danielle Winitz Denis Carvalho
Edwin Luise Elizabeth Savalla Eva Todor
Eva Wilma Fábio Sabag Felipe Wagner
Fernanda Montenegro Gianni Ratto Glória Menezes
Gracindo Jr. Irene Ravache Jacqueline Laurence
José Renato Leina Krespi Leonardo Villar
Lúcia Veríssimo Maria Pompeu Márcia (irmã)
Mauro Rasi Nathália Timberg Ney Latorraca
Nicete Bruno Odilon Nogueira Paulo Autran
Ricardo Blat Rogéria Rogério Fróes
Ruth de Souza Sebastião Vasconcellos Sérgio Brito
Sheila (sobrinha) Tereza Rachel Tessy Callado
Tonia Carrero Tony Ramos Wolf Maya

Alunos

Adriana da Silva Souza - "Participei da primeira turma Teatro de Monah Delacy em Petrópolis. Um dia estavamos sem espaço para ensaiarmos e ela generosamente cedeu a sua casa, chegando, nos dividimos em pequenos grupos em sua casa. Estava ensaiando um texto da própria Monah e em uma cena ela tomou a iniciativa de ficar no lugar da aluna que contracenava comigo. Lembro-me que fiquei um tanto quanto nervosa, mas depois que terminamos a cena respirei aliviada e me dei conta, realmente, com quem tinha contracenado."

Alexandre Barboza - "Falar da Monah para mim, é sempre motivo de muito orgulho, pois a conheci em 93, durante uma paelstra em que ela falava sobre teatro e sua vida. O que mais me marcou foi quando ela perguntou a cada participante qual era o seu objetivo, e eu nesse momento descobri que de fato queria fazer teatro, o que eu aprendi com ela vou usar por toda a minha vida.Parabens Monah pela brilhante carreira e que Deus te abençõe sempre."

Ângela Lorentz (aluna da primeira turma do Curso de Teatro – agosto a dezembro de 1992 – Centro de Cultura – Petrópolis)

"Monah Delacy

Muito elegante, com traços marcantes,
Olhares profundos e até arrepiantes,
Nada escapando da argúcia, da técnica,
A experiência dos palcos eletrizantes;
Haverá, espelho meu, espelho meu, mulher mais apaixonante – do que Monah ?

Do teatro é a sua alma,
Encanto, enlevo, motivação,
Levando os alunos a se sentirem seus súditos
A rainha os conduz ao mundo da imaginação,
Caiando e despertando a divina teatral vocação.
Y (i) ncrível é a convivência com ela – uma alucinação!"

"Monah
A convivência com você foi uma gostosa – às vezes dolorida – alucinação.
O crescimento dói. E você, com a sua garra e a sua paixão pela arte de representar , arrancou de nós o que vou chamar de explosão. Explosão de amor, de paz, de angústia, de ódio, de imaginação – tudo o que povoa, o mundo do faz de-conta do palco – esse terreno sagrado!
Tenha certeza de que Dale e Stanislawsky nos perseguirão por todo o resto de nossas vidas e a sua atuação – marcante, profunda – no teatro que representamos nesses cinco meses do curso nos arrebentará de orgulho a cada vez que dissermos: fui aluno da MONAH!"

Beta Perez (Maria Roberta Oliva Perez) - "Lembro-me das mãos de Monah. Expressivas, delicadas, atrizes. Lembro de seus olhos. Claros, e cheios dágua, ao ler palavras tristes de qualquer personagem. Lembro de sua voz. Forte, absolutamente rígida e um sorriso calmo para concluir a dissonância. Lembro de nossos ensaios. Exaustivos e excitantes. Lembro dos meus 14 anos.Engraçado... não me sentia tão nova... agora entendo a minha dificuldade em entender alguns textos... lembro de palavras complicadas e eu no meio delas. Tentando esquecer que ainda tinha que estudar para a prova da escola do dia seguinte. Lembro de nós: Grupo Ribalta. Lembro de observar a Monah tentando aprender um pouco mais e desejando também conhecer o sucesso ( e conseqüentemente o fracasso) um dia, desejando também conhecer outros, muitos outros palcos e conseguir continuar... nesse caminho difícil mas absolutamente mágico...E assim foi. Assim está sendo. E nessa caminhada, toda vez que encontro ou penso em Monah Delacy enxergo a força da arte. Enxergo a força de uma verdaderira atriz- professora- aluna do palco. Sinto nesse momento seu trabalho e suas palavras muito vivos em mim, como se acabasse de sair do nosso ensaio. Algumas cenas, tenho certeza, carregarei comigo. Pra sempre."

Camila Morgado - "Foi o meu primeiro curso de teatro, eu tinha dezessete anos de idade. Eu estava bem nervosa. Minha mão suava frio. Eu so tinha uma obsessão em mente: vou mostrar o melhor de mim! Afinal, eu queria "interpretar"! Chegou o momento. Ela estava nos esperando, com uma cara seria, nos observando. Nos minimos detalhes, olhos de raio-X (nunca vou me esquecer). Eu dei um sorrizinho de canto de boca, falei um boa noite engasgado que me fez sentir-me pessima, pois a minha primeira palavra-saudação ja começou sendo um fracasso! Assim, demos inicio ao nosso encontro. A turma era grande e estavamos muito ansiosos para comercarmos nosso "espetáculo" individual. Ela pediu para que fizessemos uma grande roda, dessemos as maos e começassemos a cantar cantigas de roda. Ficamos "rodando" por toda a primeira aula. Eu me vi cantando ciranda-cirandinha. Eu nao entendia nada...... mas com o passar do tempo o curso foi se intensificando, e lembro de tudo atá hoje, foram momentos mágicos inesqueciveis, esse curso faz parte da minha vida, um beijo e obrigada."

Cecilia Hoeltz - "Foi com Monah que eu tive meu primeiro contato com o teatro, posso até dizer que foi Monah quem me apresentou realmente ao teatro. E isso é muito significativo: Monah é para mim um exemplo de profissional, por sua entrega, sua disciplina, sua força de vontade. Duas palavras ditas por Monah a cada aula, a cada ensaio me acompanham ainda hoje e me fazem seguir em frente, pois é preciso muita força e principalmente muita coragem para abraçar esta arte e seguir pelo seu caminho, que é desafiador. Monah foi e é uma das pessoas que me fazem acreditar que eu posso percorrê-lo."

Elie Mikail - "Minha vida teatral iniciou-se pelas mãos de Monah, aos 11 anos tive a satisfação de tê-la como professora num curso em Petrópolis, para mim esse curso foi muito importante, formei um grupo e onde desenvolvo tudo que aprendi com essa grandiosa professora.Toda audácia, segurança e majestade, podemos, preceber em Monah Delacy, que não só carrega o rigor de uma mestra, como a sabedoria de uma pessoa que todos esses anos se dedicou e se dedica a fazer da arte da interpretação um manancial de emoções e certezas."

Gustavo Giarola - "Monah praticamente me introduziu no teatro, em 94 fiz o seu curso de Introdução ao Teatro em Petrópolis, Monah fez com que eu me apaixonasse pela arte de representar, arte esta que é hoje a minha profissão, Monah alem de ser excelente atriz é uma professora maravilhosa, uma escritora excelente e uma diretora que dá ao ator a oportunidade de criar, me sinto orgulhoso quando Monah deposita em mim a confiança para trabalhar em suas peças. Obrigado por tudo Monah."

Jaqueline Vorique - "Monah é uma escola de vida, muito rigorosa visando sempre o melhor, fazendo seus alunos se descobrirem, vivendo intensamente o que fazem. é uma grande amiga, que amo muito.Trabalhar ao seu lado é sempre um grande prazer."

Paulo Zanon - "Sempre tive o sonho de fazer teatro, e a realização deste sonho começou a dez anos atrás quando entrei para o curso de Introdução ao Teatro, não tive melhor caminho para conhecer o teatro senão pelas mão dessa dama do teatro, a esta mulher, atriz, autora o meu agradecimento pela confiança e por sempre me tratar com profissionalismo, com carinho Paulo Zanon"

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Ana Lúcia Torre

"Monah para mim é uma pessoa inesquecível, por vários aspectos, mas o principal deles é que a primeira vez que eu fiz a minha peça profissional, foi ao lado de Monah.Nós fazíamos “Equus” de Peter Shaffer dirigida por Celso Nunes, é uma peça que me trouxe uma grande alegria, foi em 1976, por que nessa peça fiz grandes amigos entre eles Monah Delacy.Monah me ensinou o básico do teatro, da vida, me trouxe para o aconchego da família dela.Vi Monah atriz, pintora maravilhosa, tenho um quadro dela ate hoje em minha casa, vi Monah dona de casa fazendo comidas deliciosas, vi Monah recebendo como ninguém.Uma mãe excepcional uma excelente companheira para Geraldo, uma excelente atriz, pintora, uma mulher maravilhosa.Ela faz parte da minha vida, eu falo isso com muita emoção por que ela foi muito importante para mim, no momento inicial da minha carreira profissional, e isso agente não pode esquecer, eu devo muito a ela."

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Ângela Leal

"Monah é uma pessoa ímpar, pessoa solidária , uma grande atriz, uma grande mulher, uma grande mãe, uma grande esposa, dessas mulheres que comandam um batalhão, é uma fortaleza, uma pessoa muito querida, muito generosa.Eu amo muito a Monah, Sou muito feliz em poder dar esse depoimento."

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Armando Pascoal

"Conheci Monah Delacy em 1948 na EAD fizemos parte da 1ª turma, participamos de vários exames públicos, com muitas encenações juntos sempre achei ‘Lacy’ muito talentosa, dedicada, profissional, de grande vocação teatral, uma pessoa educadíssima, trabalhamos no TBC, bom caráter, integra juntamente com seu marido Geraldo, acompanho sempre o seus trabalhos, merece um lugar de destaque na cena brasileira."

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Bia Lessa

"Eu acho Monah uma pessoa extraordinária, tive o prazer de trabalhar com ela, como atriz, que é uma coisa que aconteceu poucas vezes na minha vida. Foi um aprendizado, uma convivência muito adorável, é uma pessoa que apesar de eu não ver com freqüência me sinto sempre muito perto dela, não só como profissional, mas também como amiga."

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Bia Junqueira

"Eu queria dizer que tive o maior prazer de trabalhar com Monah em um espetáculo lindo que a gente fez que foi a 'Lira dos Vinte Anos'. Tivemos uma convivência maravilhosa, era um elenco de jovens atores e a Monah uma senhora maravilhosa, uma atriz maravilhosa, que todos tivemos a sorte e o privilégio de conviver e aprender com ela Lembro de uma certa cena que ela fazia brilhantemente e que todos nós na coxia só babando de emoção. Sempre trocamos idéias, assim como ela eu também dou aulas para jovens atores. Uma pessoa muito querida com uma carreira linda. Felicidades."

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Bibi Ferreira

"Monah Delacy é das mulheres mais lindas que conheci na minha vida, ela se dedica as coisas mais importantes na vida. A arte do seu amor pelos seus e seus amigos. Ao descer uma escada de uma certa peça, ela era a figura majestosa, e essa majestade não pertence apenas ao físico dado na hora a uma mulher de bem ao descer uma escada rica, não _____ ela tem isso dentro de si, e faz com que os amigos acreditem nela, e ela esta de braço abertos para recebe-los sempre . Ela é tão bonita, Ela fala tão bonito, Ela ri tão bonito. Ela é tão maravilhosamente boa, bela, inteligente e culta que nos ficamos assim, todos de joelhos, somos seus verdadeiros súditos !! e eu sou um dos que mais na frente chegam aos seus pés___ Fora isso ela tem uma filha lindíssima uma criatura também maravilhosa como ela, mas falando dessa rainha eu aqui dou meu depoimento dizendo nunca se esqueça de mim Monah Delacy eu não agüentaria!! Muito obrigada Monah."

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Gustavo Ariani e Hermes Frederico (diretores da CAL - Casa das Artes de Laranjeiras)

"A experiência, o conhecimento e a sensibilidade de Monah atriz estão inteiramente presentes em Monah professora. A CAL sente-se honrada e orgulhosa em tê-la na sua equipe e comemora feliz e emocionada esta homenagem. Parabéns Monah!"

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Camila Amado

"Fico contente em dar este depoimento, porque adoro a Monah, já trabalhei com ela, fizemos uma novela inteira e varias outras vezes na televisão quando eu era mocinha. E quando eu entrei para o teatro a Monah era uma referência muito importante para mim, de educação, de presença, de tudo que se pode imaginar de bom. Aprendi com ela que existe a família do teatro. Monah é uma pessoa especial, tenho uma admiração por ela muito grande, inclusive pela maneira de como ela criou seus filhos e de como segurou tudo na vida."

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Cleide Yáconis

"Trabalhei com Monah Delacy, imaginem só há 50 anos atrás em uma peça chamada “Treze à Mesa” um trabalho prazeroso, agradável. Acompanhei o seu namoro até o casamento dela com o Geraldo, São pessoas de teatro muito respeitadas."

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Danielle Winitz

"Monah e eu trabalhamos juntas em um 'Você Decide', e num quadro do 'Zorra Total', fiquei muito honrada em poder trabalhar com ela, e com certeza muito feliz de poder participar dessa homenagem aos seus 55 anos de carreira. Um grande beijo e muitos anos pela frente dessa brilhante carreira."

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Denis Carvalho

"O normal, se é que se pode chamar de "normal", seria falar mal das sogras e/ou principalmente das ex-sogras. Pois comigo é exatamente o contrário, só posso falar bem de Monah. Desde a época em que éramos genro e sogra até os dias de hoje, acompanhei de perto os passos dessa brilhante mulher Ela era muito dedicada como mãe, mulher e avó.Talentosa como atriz e uma pintora com grande potencial de talento e bom gosto. Assisti algumas peças que ela atuou e sempre gostava muito do seu trabalho sensível, meticuloso e principalmente com uma dedicação visceral. Alias como tudo que ela faz navida, com uma coragem fora do comum. Monah sofreu na carne como todos nós, a perda do meu filho Guilherme, principalmente nesse momento ela foi de um companherismo sem precedentes.Lutou junto conosco e principalmente com o seu grande companheiro Geraldo Matheus para superar essa dor que nunca se apaga.

Anos se passaram e Monah continua aí firme como uma rocha, dando cursos, escrevendo peças, pintando, atuando e etc. Recentemente em Petrópolis lançou meu filho Leonardo nos palcos da vida, por tudo isso e por muito mais que virá, só posso dizer... MUITO OBRIGADO, MONAH Beijos Denis"

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Edwin Luise

"Um grande prazer poder falar da Monah, porque eu me lembro quando estive no Rio há muito tempo, quase 30 anos e logo encontrei Monah e ficamos amigos, fizemos a mesma escola de teatro em São Paulo (EAD) e ao longo do tempo fomos sempre nos encontrando, temos muitas afinidades, conheço Monah atriz, Monah artista plástica, admiro muito a família da Monah, gostaria de me encontrar com Monah no teatro.__ Apesar de tanta amizade, ainda não trabalhamos juntos, um beijo enorme, desejo muitas realizações na vida pessoal e profissional receba o carinho eterno do teu amigo."

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Elizabeth Savalla

"Eu gostaria de fazer uma homenagem a Monah Delacy, alem dessa grande atriz que ela é, que todos sabem e reconhecem do teatro e da TV brasileira, é uma mulher do teatro, alem de uma família de teatro ela e o Geraldo. Eles formaram uma família belíssima.Tanto Christiane, quanto Márcio são pessoas muito bonitas, com muita coisa para dar a nossa sociedade que foram desenvolvidos de base por esse trabalho que a Monah fez durante a vida, Monah não é apenas uma atriz é uma artista completa, conheço seus quadros, que são de uma paciência quase monástica, escreve muito bem. Monah para mim é um grande exemplo de mulher. Um beijo, você merece essa homenagem."

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Eva Todor

"Monah Delacy já por si um nome estranho, que não é vulgar, não é comum, assim com ela, uma pessoa incomum em todos os sentidos, os olhos maravilhosos que ela tem, quando olha pra gente nem sei..... uma mulher maravilhosa, bonita por fora e por dentro. É uma atriz completa, foi minha contratada em uma peça que fizemos na minha Cia, excelente atriz, muito boa colega, generosa, disciplinada, a filha tem a quem sair, enfim uma gente bem formada, ela o marido e Christiane___ tenho muito orgulho de ser amiga dela e a admiro muito."

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Eva Wilma

"Minha querida amiga e colega Monah, tenho lembranças muito vivas e agradáveis, porque foi através de uma substituição que fiz, é que fui trabalhar com você. Foi minha primeira parceira como atriz e também meu primeiro trabalho teatral, eu sempre chamei Monah pelo seu nome Lacy e assim eu pedia sua ajuda, orientação e dicas de como eu estava.... e como ela tinha mais experiência do que eu, ela me deu uma grande ajuda, que eu nunca esqueci. Nessa época convivíamos alem da profissão, lembro da casa dela da sua família, do apartamento do Rio cheio de coisas preciosas da vida dela e do Geraldo, conheço o trabalho dela nas artes plásticas, admiro Monah como mãe ela deixa provas disso com a filha tão talentosa, e hoje Monah ainda através dos seus conhecimentos, ensina seus alunos e é com prazer que conto tudo isso, Lacy sempre vai ser aquela Lacy de 1953 do Teatro de Arena onde representávamos em casa particulares, fábricas, clubes e etc, É uma companheira muito generosa e muito solidária, foi e será minha amiga para sempre."

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Fábio Sabag

"Das lembranças que tenho da Monah Delacy, desde que a conheci e quando ela se apresentou na EAD de São Paulo foi a sua extrema fidelidade a profissão de atriz que ela escolheu a qualidade que ela deu sempre no acabamento de suas realizações e destacando-se sempre pelo que ela escreveu, pela forma com que ela apaixonadamente se dedicava a toda espécie de arte entre outras a pintura. Monah Delacy é uma dessas pessoas que se desenvolveram solidamente, dentro desse panorama artístico e ela não ficou sozinha, mais acompanhou-se de Geraldo Matheus, sue marido, uma grande personalidade do teatro também, e ainda nos deu Christiane Torloni, essa menina maravilhosa, uma atriz queridíssima. Monah Delacy tem participado com diretora, professora, escritora (autora), organizadora de cursos e conferências e estendendo-se ao trabalho também na pintura. No tempo em que eu tinha o vesperal Trol realizado na TV Tupi, durante dez anos, Monah além de se destacar como atriz maravilhosa que é, também escrevia, dirigia e adaptava, acho muito importante vocês criarem um site de Monah Delacy esta figura tão querida e amada dentro da nossa profissão."

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Felipe Wagner

"Monah Delacy sempre foi uma espécie de meteoro; uma estrelinha de brilho intenso navegando por uma constelação radiante composta de outros astros e corpos celestes que habitavam o firmamento onde poucos brilhavam mas que, ao sentir ela chegando deixavam-na passar, delicadamente, magestosamente, curvando-se à sua inefável presença.

Conheci-a pouco - foi na companhia da Tonia-Celi-Autran - mas muito chegamos a conviver naqueles áureos e eternos tempos; tornamo-nos mais que companheiros de cena - ela substituiu a atriz que fazia Bianca em 'Otelo' e nos degladiávamos em cena, corpo a corpo; ela com um vigor incrível que lhe emprestavam o imenso talento que possuía - Monah praticamente 'pulou' para a personagem da noite para o dia, e eu ficava olhando aquela criaturinha saltitante e alegre - não apenas esposa do nosso estupendo administrador Geraldo Matheus, mas uma atriz completa, por inteira e linda - tornamo-nos amigos que somos até hoje, e homenageá-la é para mim como voltar um pouco àqueles memoráveis tempos em que o seu sorriso, seu brilho, sua simpatia me trazem uma imensa saudade e uma vontade doida de pedir:

'Monah, vamos voltar a fazer teatro juntos, vamos reviver os belos momentos de outrora, mesmo sabendo que eles jamais voltarão; mas, pelo menos voçe está ai, firme e bela, serena e forte, e que seja, amiga, para sempre!!'

Seu companheiro; Felipe Wagner"

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Fernando Montenegro

"A primeira vez que eu vi você dentro de um camarim, foi comigo no teatro Copacabana Palace, e soube naquela hora que você estaria fazendo parte do Teatro de Arena e estava saindo da escola do Alfredo Mesquita, e não sabia que eu ia me encontrar com você praticamente um ano depois na Cia. Da Maria Della Costa no espetáculo “A Cotovia”. Então nos aproximamos muito, ficamos muito amigas, tínhamos o mesmo ideal de fazer um teatro de primeira classe, de uma dramaturgia de primeira qualidade. Fizemos então “A Moratória” que foi aquele sucesso que você lembra. O que posso dizer é que tenho muita saudade de você, saudade desse tempo, da época da gravidez da Christiane e de quando voltamos a nos encontrara no T.B.C. fazendo “Interesses Criados”, fizemos teleteatro juntas, então o que fica é a qualidade de atriz que você é, a grande companheira que você é. Uma mulher extremamente talentosa, diversificada na sua qualidade de artista, você pinta também. A vida nos tocou, cada uma para o seu lado, tenho um referencial extremamente carinhoso. Lembro de um momento em Curitiba em que você comprou uma chaleira de cobre, e foi um coisa muito engraçada pois naquela época se vivia muito sem dinheiro mas este ato seu me serviu de lição, pois mais vale um gosto do que seis vinténs. Eu me lembro muito mais de um convívio de uma vida, de um companherismo de palco, porque em cena você esteve muito bem, e toda vez que a gente se encontra é como se a gente nunca tivesse deixado de se querer bem, como não deixamos, a saudade de um dia voltar a trabalhar juntas. A vida nos tocou, nossas filhas estão ai trabalhado no mesmo oficio que a gente, isso quer dizer que não fomos mães tão ruins assim, quando deixávamos nossos filhos para ir ao teatro, para fazer teatro, nossos filhos hoje entendem isso. Um grande abraço, um grande beijo e com diz Brecht, aquele convívio com você e todos os amigos daquela época talvez tenha sido os melhores anos da nossa vida. Com carinho."

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Gianni Ratto

"Geraldo Mateus era secretário administrativo da Escola de Teatro de Alfredo Mesquita, no ano de 55, casado com Monah Delacy.Monah foi contratada por Maria Della Costa para participar da montagem da peça "O Canto da Cotovia" de Anouhil.A direção foi minha, nessa oportunidade tive o prazer de conviver artisticamente com Monah cujo o talento foi se confirmando no decorrer do tempo em vários outros espetáculos nos quais atuamos juntos.Monah, agora atriz de teatro, televisão e cinema, ampliou seu leque de interesses atuando generosamente no campo das artes plásticas e dando uma rica contribuição no campo do ensino teatral. Figura carismática, Monah amplia com sua presença o elenco das grandes atrizes brasileiras."

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Glória Menezes

"Monah Delacy, antes de mais nada eu gostaria de te dizer que você é a responsável por eu ter escolhido a carreira de atriz. Eu tomei conhecimento da EAD através de sua irmã Amabile que era minha colega, assim então te procurei. Eu já te conhecia e te admirava dos palcos, vamos dizer assim logo, que você começou em seguida você estorou as pessoas diziam que você se parecia com Cacilda Becker de tão talentosa que é. Eu tenho um carinho muito especial por você Monah, alem de você ser a atriz que sempre foi, um ser humano maravilhoso e uma artista plástica também., tenho na parede do meu apartamento um quadro lindo seu, eu gostaria de prestar uma homenagem à atriz, à mulher, à mãe, à avó e a pessoa especial que você é, com todo meu respeito e carinho. Um beijo grande para você e te digo: ainda te admiro muito pena não te ver seguidamente fazendo um papel ou outro, porque sempre tudo que te dão você faz tão bem e com tanta propriedade e conhecimento e eu estou aqui te esperando e quem sabe ter a chance de trabalhar com você. Um beijo."

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Gracindo Jr.

"Monah Delacy, uma atriz muito dedicada ao que ela faz, admiro sua família, na verdade uma família de teatro, A conduta da Monah se reflete no talento de Christiane de quem gosto muito. Lembro dela em trabalhos com meu pai. Felicidades, uma merecida homenagem."

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Irene Ravache

"Bem a primeira vez, que vi a Monah Delacy, estávamos em uma festa no Copacabana Palace, e a Monah sempre muito bonita, estava em com um vestido deslumbrante e o que mais me chamou a atenção, na ocasião, foram as bochechas proeminentes da Monah. e o nome da Monah, também foi gravado logo de imediato, até porque eu nunca tinha conhecido ninguém com o nome de Monah. Sem dúvida alguma a Monah, é uma atriz muito bonita e talentosa, eu ficava observando a Monah, por horas e admirando a feminilidade da Monah, a forma como ela andava de salto alto era impressionante. A Monah sempre foi completamente apaixonada pelo teatro, e passou essa paixão, para a Christiane. Quando eu fui convidada para fazer o papel de filha da Monah, na novela Champanhe. eu fiquei simplesmente, lisonjeada.Puxa é a Monah, nossa eu vou trabalhar com ela.Eu admiro muito a Monah e gostaria muito de voltar a trabalhar com ela. Um beijo."

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Jacqueline Laurence

"Monah Delacy é uma companheira da vida inteira, trabalhamos juntas no teatro na peça “A Dama do Maxims” e o companheirismo dela ficou em minha lembrança, sempre penso nela."

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José Renato

"Eu conheci Monah Delacy na EAD de São Paulo Somos da 1ª turma que começou com 36 alunos e em 1951 terminou com 9 tendo duas mulheres e entre elas estava Monah Delacy. Encenamos juntos muitas peças e Monah pelo seu talento era sempre chamada para as apresentações, admiro Monah pelo seu talento e principalmente pela sua dedicação ao Teatro, gosto do seu marido Geraldo, acompanhei o namoro, o casamento e o nascimento dos filhos. Christiane sem dúvida é parecida em tudo ao talento da mãe, enfim uma família maravilhosa, visto pelo tempo de casamento de Monah e Geraldo."

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Leina Krespi

"Monah, querida amiga que bom falar pra você, tantos tempos bons, tantas coisas boas, adoro você, adoro toda sua família, Geraldo Matheus é uma pessoa queridíssima para mim, Márcio e Christiane duas jóias preciosas que eu vi crescer. Monah eu amo você, te adoro, te venero, um beijo grande."

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Leonardo Villar

"Eu conheci Monah Delacy na EAD. Éramos bem jovens quando começamos a escola, de fato era a fundação da EAD em 1948 e convivemos até 1950. Éramos praticamente uma família, estávamos todos os dias na escola inclusive nos fins de semana.Monah Delacy tinha o mesmo sonho que eu e todos os outros alunos de fazer uma carreira.Monah alem de excelente atriz dedicou-se as artes plásticas.O que posso dizer é que Monah é muito amiga, apesar da gente não se encontrar eu gosto muito dela, ela faz parte do inicio da minha carreira.Esta sempre no meu coração, na minha memória."

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Lúcia Veríssimo

"Quando penso em Monah a imagem que vem é de um ouvido, vou explicar melhor: Sempre penso na quantidade de vezes que ela pacientemente e há mais de trinta anos me ouve e aprendi que uma das formas mais importantes para exercer bem a nossa profissão é saber escutar, saber escutar à si, a um outro, escutar o seu coração. Então eu gostaria de dizer obrigada Monah, por você ter me feito entender isso, um beijo."

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Maria Pompeu

"Monah e eu poderíamos ser irmãs: nascemos como o mesmo amor inabalável ao teatro. E é difícil permanecer fiel a esta paixão num país em que atrizes de nossa idade são relegadas ao papel de coadjuvantes... Lutamos pelos bons textos, pelos caminhos mais árduos, pela cultural aliada à educação. Parabéns a vocês pela idéia de homenageá-la."

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Márcia (irmã)

"Os bebês antigamente nasciam em casa e eu tenho a visão, como se fosse hoje, do dia em que a Lacy nasceu; a mamãe com o seu bebê do lado e eu sentada nos pés da cama, fazendo lição de casa.

Lembro-me bem que na revolução de 30 nós morávamos em Belo Horizonte, perto de uma estação ferroviária; quando os soldados desembarcavam era tiro para todo lado e mesmo assim o papai saía à noite para procurar leite condensado, que era o único que a Lacy tomava.

Essa história de Teatro já era uma coisa que estava no sangue, porque eu, que era a irmã mais velha - com 12 ou 13 anos - fazia teatrinbo no quintal junto com os vizinhos, e a Lacy, muito pequena, ficava sentadinha olhando aquele movimento.

Mudamos depois para São Paulo e eu levava a Lacy para a escola, já aí ela com sete anos. Espigada, sempre foi alta, com os cabelinhos muito crespos, que eu “apanhava” para fazer tranças. Nesta casa em São Paulo tinha uma grande árvore, onde o meu irmão construiu uma casa no alto e dizia que era do Tarzan. Ele e a Lacy passavam o tempo subindo e descendo da tal casa, pendurados em cordas. Havia também um grande porão, onde jogávamos pingue-pongue.

Aos domingos íamos à matinê em um cinema que havia em frente à nossa casa (cine Ideal), onde íamos assistir ao filme Flash Gordon.

Algum tempo depois, já com 18 ou 19 anos, a Lacy trabalhou no antigo IAPI e, mostrando o seu lado de artista, interpretou uma cena de Natal (não lembro mais qual papel ela fazia).

A característica da Lacy sempre foi a expressão dos seus olhos, muito abertos e muito determinados, e que ela conserva até hoje. Outro traço seu era o excesso de sensibilidade; a Lacy chorava por qualquer motivo, o que lhe valeu o apelido de gata miadeira, dado pelo nosso pai.

Nessa altura da vida eu me casei e fiquei mais ou menos por fora dos acontecimentos, que passaram a ser vividos por minha irmã caçula, a Amabile, que foi quem acompanhou de perto a trajetória e luta da Lacy para ser atriz.

Mas posso assegurar que o esforço foi grande e, quando entramos nos anos, ficamos espantados como o que tivemos capacidade de fazer; a luta no teatro não é fácil, ainda mais quando se junta à dupla jornada de mãe e esposa.

Parabéns, Lacy, o “vence-te a ti mesma” funcionou galhardamente em você.

Um abraço carinhoso da irmã Márcia"

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Mauro Rasi

"Monah foi a inesquecível Brunilde da minha peça 'A Cerimônia do Adeus', fazendo dupla com a igualmente inesquecível Yara Amaral. Foi uma época muito feliz da minha vida e poder compartilhar do talento de Monah me deu grande prazer. Monah, um beijo carinhoso pra você."

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Nathália Timberg

"Eu tenho muito prazer, muito orgulho, de participar desta homenagem, a uma companheira de tantos anos, de toda uma vida. Meu Deus! Nós partilhamos praticamente de momentos de toda nossa carreira e você com essa sensibilidade muito especial sua, fosse no teatro, na televisão, quando fazíamos o grande teatro, e além de tudo, essa forma que você encontrou de criar novos talentos com os seus cursos, você encontrou uma forma de viver o teatro com a mesma intensidade que você sempre dedicou a ele. Eu me emociono muito ao falar de você, porque eu não sei se todos tiveram o privilégio de conhecer além da atriz a pessoa que você é um ser humano bonito, rico e raro. É uma homenagem que eu espero não só neste momento mais para sempre, porque você tem um a forma bonita, respeitável de estarar no teatro e acho que não fosse talvez a sua contribuição seria uma raça em extinção, Deus te guarde e te guarde para nós. Um beijo."

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Ney Latorraca

"Monah Delacy faz parte da minha história desde o momento que entrei na E.A.D.(Escola de Arte Dramática) de São Paulo. Lá aprendi a amar Monah Delacy com o Dr. Alfredo Mesquita, que não parava de citá-la como exemplo de atriz e amiga. Foi padrinho de batismo da Cristiane, La Torloni. Nosso contato maior foi na peça "Afinal, Uma Mulher de Negócios" de Fassbinder, no Teatro dos Quatro com direção de Walter Shorlies e Sérgio Britto e com Renata Sorah, Germano Filho e Dema Marques em 1979. Foi um encontro genial que resultou num dos maiores sucessos da época, sendo a primeira montagem brasileira de um texto de Fassbinder. Monah estava ótima. Monah Delacy é uma primeira Dama no palco e na vida. Grande atriz, mãe, ótima avó e amiga. Cristiane Torloni é a prova maior de que genética é importante: caráter e talento. Monah gera amigos e estrelas por onde passa. Vale a pena ser ator, sabendo que Monah também faz parte desta profissão pois seu nome dignifica nossa classe. Saudades de Monah, estamos afastados apenas geograficamente. Amo Monah, seu marido Geraldo Matheus, grande companheiro, filhos e neto. MERDA."

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Nicete Bruno

"Monah Delacy sem dúvida alguma é um nome de muita importância no Teatro Brasileiro. Teve grandes performances no teatro, é uma atriz de uma sensibilidade muito forte, de uma presença também forte, e gostaria muito de vê-la mais vezes no teatro e na TV. É uma atriz de uma presença cênica muito marcante, eu gosto muito dela. Como pessoa eu acho uma criatura extraordinária, companheira sempre, inclusive de seu marido e de sua filha, e tenho certeza que ela foi um esteio para eles e sempre apoio e estimulo todas as atividades deles, acho que essa homenagem é mais do que justa e eu me incorporo a todos aqueles que estão realizando este evento para abraça-la e desejar que ela retorne por que será um premio para todos nós vê-la em cena."

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Odilon Nogueira

"Tenho ótimas lembranças da Monah, do nosso saudoso tempo da EAD, nossa estréia com o “Lilion”, foi memorável, nossos passeios a Santos a viagem, para o nordeste, a festa de formatura, são verdadeiros sonhos Tenho muita admiração e estima por ela sobretudo sua vocação teatral, exemplo de determinação e seriedade, muito dedicada, amiga fiel e generosa, alem de muita saudade me orgulho de tê-la como companheira. Ela é merecedora de ocupar lugar de destaque no panorama do Teatro Brasileiro É justa homenagem, meu abraço e saudades."

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Paulo Autran

"Eu conheci 'Lacy' há muitos anos. Era uma garotinha, solteira ainda, linda como sempre foi, e excelente atriz. Trabalhamos juntos no TBC e depois em minha Cia com Tonia e Adolpho Celi, fez uma Mãe inesquecível em “Seis Personagens à procura de um autor” e fez um papel importante em nossa peça, de maior sucesso financeiro que foi “Tiro e Queda” _____Tem um talento inacreditável, desejo votos de uma carreira brilhante se refletindo agora no sucesso da filha Christiane."

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Ricardo Blat

"Querida Monah Delacy, eu tenho sorte na minha carreira, porque sempre encontrei anjos da guarda maravilhosos, sempre me conduzindo para um caminho de respeito com a minha profissão, de amor e de alegria dentro dessa nossa profissão, que é a nossa de atores de teatro. E você é uma pessoa muito importante, mas muito importante na minha vida, porque através de uma temporada que fizemos juntos eu aprendi o respeito pelo teatro, eu aprendi a alegria de estar no palco, alegria de estar com uma companheira tão iluminada quanto você, abrindo sempre os meus caminhos, me ensinando e me proporcionando energia e podendo, cada vez mais, lançar o meu brilho através da tua conduta. Você é como uma mãe dentro da minha profissão, uma dama inesquecível, uma professora, uma mestra, uma guru, profissional e existencial, que até hoje estão registrados no meu coração. Um grande beijo do eternamente grato."

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Rogéria

"Que maravilha poder falar de uma professora, quando eu era maquiador e ainda não estava no palco, eu era o maquiador de Monah Delacy, que antes de falar como estrela e atriz, eu vou falar como ser humano: Um ser humano com grandeza de mãe, e eu sentia isso em mim, era como se ela tivesse me adotado como filho, Monah sempre muito bonita nunca precisava de muita maquiagem, e com isso conversávamos bastante e eu ouvia tudo muito atento e ela me passava o lado da família, a união familiar. Como atriz posso dizer que raramente vi atrizes com facilidade de encenar um personagem, eu a classifico entre minhas grandes divas brasileiras e hollywoodianas, vi coisas maravilhosas, performances incríveis, e nisso vi também uma mulher superando problemas. Somos amigas de encontros, teve o privilégio de ter uma filha maravilhosa que é a Christiane que a gente ama, e que vem com o mesmo talento da mãe. Christiane saiu de uma coisa chamada Monah Delacy, alem de grande atriz é um ser humano fora do normal, uma professora que me ensinou muito, eu te agradeço muito, minha amiga, irmã, uma pessoa muito intima que jamais tive uma decepção. Monah um beijo minha diva, Rogéria no seu coração."

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Rogério Fróes

"Conheci Monah por volta doa anos 70 onde fiz uma peça com ela. Daí nasceu uma amizade que perdura até hoje. Depois trabalhei com o marido dela Geraldo, sem duvida o maior administrador de Cias de teatro. Monah é uma atriz de temperamento forte, uma atriz que deixa a marca do seu caráter, da sua sensibilidade em todos os trabalhos, como fez em “A Moratória”. Admiro Monah pela sua paciência sua garra, e principalmente pelo seu grande amor ao teatro É uma pessoa que ama o teatro é nisso que nos identificamos, e é um prazer muito grande de dizer que convivo da amizade da Monah, da família dos filhos do marido e eu os considero como parte integrante da minha família."

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Ruth de Souza

"Eu conheço Monah Delacy” desde o tempo do TBC em São Paulo, sempre admirei o trabalho dela, pessoa maravilhosa, fizemos um filme juntas “Pureza Proibida”, a nossa convivência foi muito gostosa, ela é uma grande amiga."

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Sebastião Vasconcellos

"Falar sobre Monah Delacy, Meu Deus!!! É um prazer enorme, somos amigos de longa data, quando certa vez, em temporada no Recife com a EAD, e eu ainda amador freqüentava qualquer espetáculo, nisso fizemos logo amizade isso pelos idos de 1951. Uma pessoa maravilhosa, uma excelente atriz, inteligente sempre faz trabalhos significativos no teatro e na TV, uma atriz magnânima uma ótima escritora, é um prazer ser amigo da família dela."

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Sérgio Brito

"Eu acho que fiz a 1º peça profissional da Monah em 1948, fizemos o Teatro das Segundas-Feiras e fizemos a 1º peça de teatro de arena da América Latina. Depois dessas tivemos outros tantas pela vida a fora, trabalhou comigo no Grande Teatro durante 9 anos, fez adaptações, o que por sinal faz muito bem, uma atriz muito inteligente, de grande talento.Monah é uma atriz utilíssima."

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Sheila (sobrinha)

"Era festa. Sempre uma festa quando eu a via. Ainda pequena, não mais que cinco ou seis anos, batia palmas de alegria quando ela, sempre tão ocupada, sempre “correndo”, passava em casa para me dar um beijo; ou quando, na casa de minha avó, me era permitido ficar um pouquinho na escada, semi-escondida por um lindo aquário que separava os ambientes, observando os pares que dançavam na sala, ou no jardim de inverno, iluminados por lanternas japonesas, por exemplo, fruto de elaboradas decorações que ela e tia Amabile faziam para dar ainda mais vida às suas lindas festas. Era magia pura e certamente o meu gosto por música nasceu naqueles dias. Ali eu via pessoas que mais tarde reconheceria como importantes nomes do teatro e da TV.

Veio o casamento e continuava sendo festa quando ela, mais o “Marcinho”, chegavam à casa da minha avó para um rápido almoço de domingo. Ela continuava a “correr” muito.

Logo depois veio a “Tianinha” e para mim, irmão e primos, a festa só fez aumentar. A casa da minha avó continuava sendo mágica, e ainda mais alegre. Mas a família mudou então para o Rio, e aí eram raras as vezes em que nos víamos, a não ser quando tia Lacy fazia turnê e deixava as crianças em São Paulo, claro, na casa da minha avó. E era triste quando ela partia - vestida para voar (é, naquele tempo viajar de avião significava envergar roupas chics, inclusive chapéu) - mas era festa quando ela chegava, com seu sorriso, presentes e muitas histórias para contar.

Pouco depois, já com onze ou doze anos, comecei a ir ao Rio de Janeiro regularmente para passar as férias escolares com ela e as crianças. Para ela não era fácil. Mais crescida, pude observar o “duro” que minha tia dava para fazer frente à casa e aos compromissos profissionais. Mas conheci também a tia aventureira. Com quatro crianças à bordo - Marcio, Chris (pequenos) meu irmão e eu, lá ia ela e seu velho fusca em busca de aventuras: fazer “trilha” na floresta da Tijuca - certamente ainda não tinha este nome- ou “desbravar” uma praia deserta na remota Barra. Mas também eu não tinha idade para ir ao teatro. Assim, ainda sinto emoção quando lembro que me “esconderam” na coxia do Teatro para vê-la atuar. Nunca mais esqueci. Era “Seis personagens à procura de um autor”, de Pirandello, e eu fiquei impressionadíssima com a sua atuação. Era a primeira vez que eu a via representando em teatro.

O tempo foi passando e eu, “mais adulta”, enxerguei também a tia guerreira, a tia determinada e muitas vezes - achava eu - até prejudicada. Cresci, enfim, ao lado dela e dos meninos, me encantando - apesar dos seus pesares - com sua vida, sua profissão e especialmente com sua imensurável cultura. E estar com ela continuava sendo festa, como, aliás, jamais deixou de ser. Mesmo depois de formada, casada, com filhos, descasada, nunca nos separamos - ainda que o papo seja por telefone.

Com ela, ou por ela, vivi algumas fortes emoções, como numa manhã de domingo em que ela quis conhecer a Igreja da Natividade, em Belém (Israel). Íamos embora naquela noite e, “para não perder a viagem”, ela contratou um motorista e um guia...árabes. O sufoco - na ida e na volta - acontecia a cada 500 metros, quando soldados israelenses nos faziam mostrar documentos e interpelavam os profissionais como se fosse a última viagem deles - e a nossa também. O susto foi enorme, mas voltamos ilesas à Jerusalém. Eu não esqueci e tenho certeza de que ela também não.

Outro momento inesquecível, mas de grande emoção. Foi na apresentação de “Sunset Boulevard”, em Nova Iorque. Naquele palco, uma Glenn Close soberba, com gestos largos e dramáticos, interpretando Norma Desmond. Eu vi a tia Lacy no lugar dela o tempo todo. Certamente é como a Monah teria feito aquele papel. Chorei até me acabar. Acho que ela pensou o mesmo, porque quando acabou a apresentação também ela chorava de se acabar. Foi um momento muito forte.

Enfim, histórias com ela eu teria muitas para contar. Da Monah que “passou a mão” no meu chapeuzinho de praia, ainda no início dos anos 60, para compor um personagem para a TV - ao vivo. Na Monah, que me emociona até hoje quando diz que está preparando uma peça para encenar, ou dando aulas de Teatro para uma nova turma. É a Monah, eternamente incansável, uma festa para minha alma e meus ouvidos sempre que ouço do outro lado da linha: “Sheshê?”.

Mas, para mim, continua sendo a tia Lacy. Que eu chamo de tia Lacy, mesmo, de “senhora” e de tudo o que eu tenho direito. Ela chega, depois de mais de 50 anos, e continua sendo a minha festa particular.

Um beijo no seu coração, tia. E, oxalá, ainda possamos, juntas, ter muitos momentos de festa."

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Tereza Rachel

"Monah Atriz, Mãe, Esposa e Amiga exemplar, pena que não atue com mais freqüência."

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Tessy Callado

"Eu conheci Monah Delacy na peça da Consuelo de Castro “O Grande Amor de Nossas Vidas”, quando contracenamos, ela foi minha mãe e uma ótima mãe. Sempre muito carinhosa fora de cena e em cena, a convivência com Monah era muito especial, muito serena, muito doce e extremamente profissional, atenta a todos os detalhes e sempre me auxiliando muito, uma pessoa adorável. Mãe de Christiane que gosto muito, assim como do Márcio, do Geraldo uma família muito bacana eu gostaria muito de trabalhar com ela de novo."

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Tonia Carrero

"Uma atriz de teatro de um grande valor, ela chegou a fazer interpretações inesquecíveis , comigo sobretudo, eu me lembro do personagem da tia em “Calúnia”, foi magistral_____ Mas ela arrebatou em “Seis personagens à procura de um autor”, maravilhosamente interpretado, principalmente que nos apresentamos fora do Brasil.Para nos foi uma grande sorte contar com Monah em nosso elenco. _____ O marido dela Geraldo é uma grande figura teatral homem que vive e respira teatro, conheço pessoas assim que se dedicam ao teatro. Daí refletir na Grande Christiane Torloni."

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Tony Ramos

"Quando se quer falar de um companheiro, no caso aqui de uma companheira, tão querida como Monah Delacy, você fica buscando palavras para adjetivar, para tentar explicar a importância de uma atriz que hoje também é professora de teatro, a importância de uma atriz na estória do teatro como Monah. Eu prefiro dizer como sempre imaginei antes de começar esta gravação é dizer: muito obrigado a ela por essa carreira, por essa caminhada, pela importância dela junto ao Teatro Brasileiro, de tantas presenças dela na TV, enfim posso dizer mais, continue, acredite Monah, receba minha homenagem, meu carinho, meu afeto, independente de nossa amizade de tantos anos e do respeito que tenho por você, pelo Geraldo seu marido é constatar que a beleza de uma trajetória de uma carreira tão bem vivida como a sua é que eu espero, se Deus me permitir, trilhar os caminhos da carreira, passando pelas diversas idades que nós atores vamos passando, mas nunca tendo idade, tendo apenas uma carreira e pronto para o trabalho, pronto para novos estímulos ou desafios. Monah tem que receber de nós todos o afeto, o respeito e o carinho. Um grande beijo."

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Wolf Maya

"Monah Delacy é uma artista especial, tenho muito carinho, muito respeito e admiração por essa grande atriz. Fizemos muitas coisas juntos desde o meu primeiro trabalho como diretor até o mais recente “ O Quinto dos Infernos”.Alem disso o que ela tem de mais fascinante, e que ela é de uma inteligência ímpar, é uma artista de muitos talentos, ela escreve lindamente, tem uma cultura enorme, é uma professora e uma pessoa que consegue passar tudo que sabe muito bem Enfim é admirável esse tipo de artista, que extrapola o fato único de ser a atriz, ou ser a interprete de um personagem, ou uma produtora, ou diretora, ela na verdade soma multifacetas e todas realizadas muito bem.Eu acho que esse é o toque especial da Monah que a torna uma pessoa tão admirável e tão querida e absolutamente digna dessa homenagem, e gostaria que toda essa geração nova pudesse compartilhar do talento de Monah Delacy.Eu gostaria muito que ela fosse professora da minha escola em São Paulo. É muito importante que as pessoas privem desse talento e se alimentem de toda cultura e sabedoria, saiba você que tudo que estou dizendo é muito sincero e você sabe disso, do seu grande admirador, amigo e principalmente um agradecido por esse enorme talento que você nos proporciona. Um grande beijo."

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